CLT ou PJ, qual é a melhor opção para o trabalhador? Como funciona e quais as principais diferenças entre as modalidades? A Smart Planilhas esclarece e responde essa dúvida.
Se você está entre os milhares de trabalhadores que compartilham essa dúvida, acompanhe este conteúdo até o final.
Aqui, vamos esclarecer de uma vez por todas as diferenças entre o CLT e PJ para que você escolha a melhor opção com base nos seus objetivos de vida e carreira profissional, vale a pena conferir!
CLT ou PJ: Quais são as diferenças?
Para esclarecer de uma vez por todas se é melhor trabalhar como CLT ou PJ, nada melhor que um comparativo entre as duas opções, não é mesmo?
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
A modalidade de trabalho conhecida como CLT é aquela onde as empresas assinam a carteira do funcionário e lhe garantem uma série de direitos, dentre eles:
- Remuneração não inferior ao salário mínimo;
- Férias remuneradas;
- 13º salário;
- Adicional de hora extra;
- Jornada de trabalho de até 44 horas semanais;
- Licença maternidade e paternidade;
- Seguro-desemprego na demissão sem justa causa;
- Vale-transporte;
- FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
- INSS – Instituto Nacional do Seguro Social;
- Dentre outros benefícios e garantias.
No entanto, apesar dos benefícios e garantias previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, o trabalhador que atua na modalidade CLT também possui obrigações e deveres.
Dentre as obrigações do trabalhador estão a responsabilidade de cumprir os horários pré-determinados e realizar as tarefas solicitadas pelo seu empregador, desde que não sejam contrárias à legislação em vigor e aos bons costumes.
Para aqueles que defendem a CLT, os direitos e garantias são as principais vantagens do modelo.
PJ – Pessoa Jurídica
Por sua vez, o modelo PJ ou Pessoa Jurídica é regido por contratos de prestação de serviços entre uma empresa contratante e um profissional pessoa jurídica, ou seja, que possui empresa e CNPJ.
Nesta modalidade não existem as garantias da CLT, no entanto, o contratado costuma encontrar maior flexibilidade de horários e não pode ser considerado subordinado ao contratante, mas sim, um trabalhador independente.
Por sua vez, o trabalhador PJ precisa cumprir o estabelecido no contrato firmado entre as partes, entregando as tarefas contratadas e emitir nota fiscal pelos serviços prestados.
Aqueles que defendem o trabalho como PJ, justificam que os profissionais que aderem a essa modalidade contam com as seguintes vantagens:
- Conseguem negociar melhores remunerações;
- Podem prestar serviço para várias empresas;
- Contam com rotinas de trabalho mais flexíveis.
No entanto, é preciso destacar que o profissional PJ não conta com garantias importantes como o FGTS e o seguro desemprego.
O trabalhador PJ também precisa estar ciente que precisará abrir CNPJ, pagar impostos como empresa e contribuir por conta própria para o INSS.
CLT ou PJ: Conclusão
Por fim, analisando ambas as hipóteses podemos concluir que não há um consenso quando o assunto é a escolha entre a CLT e PJ.
Na prática, tudo vai depender do perfil do trabalhador, seus objetivos e atividades desenvolvidas.
A saber, em todo caso, o profissional que decide trabalhar como PJ, precisa se organizar financeiramente e contar com habilidades específicas, dentre elas a de negociar com clientes e a de autogerenciamento.